Tenho em minhas mãos o número um do Pasquim 21. Nos últimos dias muita gente boa tem feito comentários pessimistas quanto à volta desse grupo de jornalistas etílico-satíricos liderados pelo Ziraldo. O principal motivo seria o da obsolescência e, quem sabe, da senescência deles (leia-se velhice).
Não é verdade. Os cara ainda mandam muito bem: destaque para as duas entrevistas desta edição, um pingue-pongue com a dona Zilda Arns, fundadora e principal articuladora da Pastoral da Criança, e dropes pinçados ao vivo da palestra de Noam Chomsky no Fórum Social Mundial. Para quem quer carne nova, tem um texto do Michel Melamed, ator e poeta da geração CEP 20000, cria do Chacal mas que manda muito bem sozinho. E, de mais a mais, querem mesmo saber? O tom deles não mudou muito mesmo: afinal, tudo o que eles sempre combateram - a corrupção na política, o perpétuo desfalque dos nossos bolsos, a dilapidação do patrimonio público e a cara de pau dos nossos governantes - continua, não é, pessoal? E ainda pior. Palmas, portanto, para eles. Porque alguém tem que fazer alguma coisa. E eles fazem.
Não é verdade. Os cara ainda mandam muito bem: destaque para as duas entrevistas desta edição, um pingue-pongue com a dona Zilda Arns, fundadora e principal articuladora da Pastoral da Criança, e dropes pinçados ao vivo da palestra de Noam Chomsky no Fórum Social Mundial. Para quem quer carne nova, tem um texto do Michel Melamed, ator e poeta da geração CEP 20000, cria do Chacal mas que manda muito bem sozinho. E, de mais a mais, querem mesmo saber? O tom deles não mudou muito mesmo: afinal, tudo o que eles sempre combateram - a corrupção na política, o perpétuo desfalque dos nossos bolsos, a dilapidação do patrimonio público e a cara de pau dos nossos governantes - continua, não é, pessoal? E ainda pior. Palmas, portanto, para eles. Porque alguém tem que fazer alguma coisa. E eles fazem.